domingo, 27 de fevereiro de 2011

Cada um com seu cada um!

Cada um que escolhe sua TV por assinatura tem um comercial diferente. Na minha casa temos NET, portanto somos bombardeados com comerciais que divulgam todos os pacotes da empresa. Atualmente a NET divulga a campanha “O dia em que eu virei um NET”. Inspirado aparentemente e musicalmente ao estilo folk (um rapaz cantando com sua voz grave e seu violão em punho) o protagonista nos remete imediatamente a um Bob Dylan (com um quê de Raul Seixas) do interior de São Paulo.

O comercial não é ruim, e melhora com o vocal gospel a la Knockin' On Heaven's Door do Bob Dylan. A letra também é bem inspirada fazendo várias conexões com a programação e a diversidade de canais. Agora estão sendo feitas variações do comercial com participação da filha do então protagonista (ela obviamente se interessa por uma programação teen) dando a entender que ainda virão mais variações do comercial (talvez uma esposa que goste de uma programação voltada para saúde e casa, um filho viciado em esportes ou uma avó que gosta de uma programação voltada para sua época ou sei lá o que mais).

Já a SKY concorrente da NET, não faz parte da minha programação, mas com uma campanha de grande alcance não é difícil assistir a seus novos comerciais, o último, por exemplo, assisti no cinema antes do filme começar. Agora com uma parceria firme com a super modelo Gisele Bundchen, a TV por assinatura investe em mais um comercial com a estrela.

Se a NET foi de Bob Dylan, a SKY optou por Roberto Carlos e sua música “O Portão”. A versão tocada evidentemente não é a do Rei, mas o cover é praticamente perfeito ao simular sua voz. O enredo trata-se de um homem retornando a sua casa e reencontrando seus grandes amores: sua esposa (uma dona de casa dedicada) e sua TV por assinatura. O difícil do comercial é tentar visualizar em Gisele a figura de uma dona de casa. A modelo é linda e sua maquiagem e figurino tentam emular uma Sophia Loren com Penélope Cruz, mas isso cai por água abaixo quando são focalizadas as pernas da modelo (praticamente duas varetas). E se a supermodelo é pouco crível em seu desempenho de dona de casa, mais ainda é seu marido que a troca pela TV.


No fim, acho que o Bob Dylan de Piracicaba convenceu mais do que a super modelo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário